quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Sujidade & Sabedoria

Pela primeira vez na vida, ganhei um convite para uma antestreia! (obrigada cinecartaz público) e fui ver o filme "sujidade & sabedoria" realizado pela Madonna e protagonizado por Eugene Hutz (Gogol Bordello).
As minhas expectativas eram mais que baixas porque geralmente a Madonna não me impressiona pela positiva, mas fiquei agradávelmente surpreendida.

Aqui vai a sinopse para os interessados:

"A.K. (Eugene Hutz) acabou de chegar a Inglaterra vindo da Ucrânia. É filósofo (é pelo menos assim que se apresenta), poeta, e uma autoridade em todos os aspectos da vida. Ao mesmo tempo, tem o grande plano de se tornar numa estrela internacional. Estrelato global, é assim que A. K. descreve o seu objectivo e da sua banda, os Gogol Bordello, que praticam um género particular de punk cigano muito extravagante. No entanto, de momento, e enquanto a oportunidade não chega, veste roupas femininas e finge ser mulher para homens casados.A. K. partilha o apartamento com duas raparigas, Juliette e Holly.


Juliette sonha em ser uma espécie de Florence Nightingale do mundo desenvolvido. Enquanto isso não acontece, trabalha atrás do balcão de uma farmácia gerida por um farmacêutico indiano. Holly é bailarina profissional. O seu grande sonho é dançar no Royal Ballet. Até agora, não ganhou um cêntimo com a dança, e continua a melhorar as suas aptidões como bailarina exótica no Beechman's Exotic Gentleman's Club.


Estas três personagens distintas estão no centro deste conto sobre a vida quotidiana de pessoas que são obrigadas a aceitar trabalhos para ganhar a vida, mas que vivem na esperança de um dia concretizar os seus sonhos.


Madonna dá tanto de si em SUJIDADE & SABEDORIA. Cada personagem feminina parece representar a cantora numa das fases da sua vida: a jovem que chegou a Nova Iorque com o intuito de conquistar o mundo, a mãe com outros objectivos, a mulher que luta com a alienação do marido. É um retrato doce, duro e convincente de pessoas que tentam ser alguém na vida. - Slant Magazine"


Recomendo o filme, os momentos cómicos valem a pena, apesar de não ter qualquer tipo de profundidade filosófica. Desenganem-se aqueles que pensam que vão aprender alguma lição. No entanto, já dei dinheiro para ver filmes muuuuuiito inferiores (ex: babel).

O Eugene Hutz dá piada ás situações que vão aparecendo e por isso vale a pena ver o filme.

Mia

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